José Marcelo
Um porco. Ele morreu como morre um porco. Gritando sob a lâmina ensanguentada de um açougueiro sujo e sorridente. Veja: as entranhas escorrendo para fora da barriga enquanto ele soluça e balbucia.
- O quê? – pergunta seu algoz. – O quê? O quê? O quê? O quê?
Não importa – o que quer que ele dissesse não importava mais agora.
E no entanto:
- Por favor! – foi o que ele disse e depois nada.
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