Quando me propuseram o papel de James Bond, eu não tinha nada a ver com o personagem. Ele era elegante e requintado, tinha classe e educação. Eu venho de uma família trabalhadora e fui educado na rua. Talvez a única coisa que realmente tínhamos em comum fosse o nosso sentido de humor. À medida que fui fazendo os filmes, cheguei a pensar que James Bond tinha arruinado as possibilidades de expansão da minha carreira. Mas consegui dar a volta a isso, porque, entretanto, fui fazendo os papéis que achava que devia fazer enquanto actor. Foi assim que fiz as pazes com James Bond. Agora é como um velho amigo. Contudo, enquanto espectador, o que menos me agrada na evolução da série Bond é que cada vez mais os filmes se distanciam da essência da personagem original. Falta-lhes o equilíbrio entre acção, história e personagens.
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