- William Lee, fiz tudo isto só para ter um momento a sós com você. Sou o funcionário que trata do seu caso.
- O meu quê?
- O funcionário que trata do seu caso. Você é meu agente. Eu tenho de prestar contas ao seu controlador. Come, come, Mr. Lee, you don’t have to play dumb with me!
- Não, não… Isso seria insensato, não é?
- Seria… Bill, podia esfregar um pouco desse pó nos meus lábios?
- Sim, claro.
(O inseto sente prazer.)
- Bem… Como seria de esperar, tenho instruções para você do Controle. É sobre a mulherzinha.
- Quem?
- A mulherzinha. A sua mulherzinha. A sua esposa.
- Continue.
- A sua esposa não é mesmo a sua esposa. Ela é uma agente da Interzone Incorporated. Tem que matá-la. Matar Joan Lee. Tem de ser feito em breve. Esta semana. E tem de ser muito bem feito!
- Interzone Incorporated?
- Uma organização sediada na Interzone. Um conhecido porto livre na costa do Norte de África. Uma enseada para a ralé do mundo. Um parasita bem alimentado no Oeste, onde não há nada para comer.
- Não entendo. Por que uma americana com classe, como a Joan, iria querer trabalhar numa empresa como a Interzone Incorporated?
- Mas quem disse que a Joan Lee é mesmo uma mulher? Aliás, quem disse que ela é humana?
- O que quer dizer com isso?
- Não posso dizer mais nada.
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