sexta-feira, 25 de maio de 2012

Uma entrevista com Stephen King por Neil Gaiman

King-SOAneil

O Sunday Times me pediu para escrever algo pequeno e pessoal sobre eu e o King. Eu escrevi isso:

“Eu acho que a coisa mais importante que aprendi com Stephen King, quando adolescente, foi lendo o livro de ensaios sobre horror e sobre escrever, A Dança Macabra. Ali ele ressalta que se você escrever apenas uma página por dia, só 300 palavras, no final do ano você tem um romance. Foi imensamente motivador – de repente, algo enorme e impossível se tornou estranhamente fácil. Já adulto, foi como eu escrevi livros que eu não tinha tempo para escrever, como o meu infantil Coraline .”

Ao encontrar Stephen King desta vez, a cosia que mais me surpreendeu foi o quão confortável ele é com o que faz. Toda aquela conversa de se aposentar da escrita, de parar, as sugestões de que talvez seja hora de parar antes que se torne repetitivo, parecia haver acabado. Ele gosta de escrever, gosta mais do que qualquer outra coisa que poderia estar fazendo, e não parece nem um pouco inclinado a parar. Exceto, talvez, com uma arma apontada.

A primeira vez que encontrei Stephen King foi em Boston, em 1992. Eu sentei na sua suíte de hotel, conheci sua esposa Tabitha, que é Tabby nas conversações, e seus então filhos adolescentes Joe e Owen, e falamos sobre escrever, e autores, sobre fãs e fama.

“Se eu começasse minha vida de novo,” ele disse. “Eu faria tudo igual. Mesmo as partes ruins. Mas eu não teria feito a promoção da American Express “Você Me Conhece?” Depois disso, todo mundo nos Estados Unidos sabia como eu era.”

… continua no stephenking.com.br

2 comentários:

arash gitzcam disse...

Stephen é surpreendente!

O Ancião disse...

Sim, sou um fã do King desde os 13 anos. E, apesar de algumas decepções, ainda sigo firme.
E, ah, obrigado pela visita.