“Junto à de Italo Svevo, outra morte admirável, que assegura sua fama de gênio e de figuraça até a sepultura: ‘Se minhas fontes são fidedignas, Buster Keaton teve um final exemplar. Alguém, ao lado de sua cama de enfermo, observou: ‘Já não vive mais.’ ‘Para saber isso’, respondeu outro, ‘tem que lhe tocar os pés; as pessoas morrem com os pés frios.’ ‘Joana D’Arc, não’, disse Buster Keaton, e caiu morto.”
[ Enrique Vila-Matas, citando Bioy Casares; “El viajero más lento”, Anagrama, 1992. ]
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