Não é uma questão de quantos o leem, mas de quem o lê. Há certos romancistas que nos fazem pensar naquela velha história sobre o Velvet Underground: quase ninguém os viu tocar ao vivo, mas todos os que viram formaram uma banda. Nos anos 30 e 40, Fitzgerald vivia na obscuridade crítica, mas assombrava as margens, aparecendo depois como um fantasma ‘samizdat’ nas obras daqueles que importavam, do ‘Doctor Sax’ de Kerouac ao ‘Apanhador no campo de centeio’ e a ‘O longo adeus’ de Raymond Chandler. O que mantém vivo um livro é os livros do futuro falarem dele…”
- Tom Valderbilt
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