You Were Never Really Here traz Joaquim Phoenix em estado de graça em um filme que, superficialmente, segue a fórmula do “sujeito acabadão que tem de ajudar uma garota em perigo”, mas é dirigido e escrito de maneira tão inteligente por Lynne Ramsay (sendo sufocante e belo e brutal e poético a um tempo) que (uau!) se torna algo mais. Um estudo de personagem tocante, um noir que trata de temas comuns (corrupção) e pesados (pedofilia), sangrento e poderoso. Até agora, um dos melhores filmes que vi este ano.
Um dia ideal para os peixes-banana e livros e cinema e gibis e nus e ataxia espinocerebelar e 𓋹
segunda-feira, 9 de abril de 2018
sábado, 7 de abril de 2018
A ESCOLHA
O Sacrifício do Cervo Sagrado: Tenso desde a primeira imagem e angustiante até a última cena. Há até mesmo toques de horror nesse puta drama. A sensação de tragédia acompanha cada fotograma, do mais bucólico ao mais brutal. Eita mundo cão!
O MELHOR MARLOWE DO CINEMA
O Perigoso Adeus, de Robert Altman, é um filme de tons claros, muito sol e ambiguidade, muita patifaria e alguma violência.
Tudo muito bem filmado – com elegância e diálogos espertos, como seria de se esperar de uma boa adaptação de Raymond Chandler.
Das adaptações de Chandler que assisti, esta foi a de que mais gostei. E, povo de Roma, me atrevo a afirmar que Elliott Gould é o melhor Marlowe do cinema.
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